domingo, 25 de dezembro de 2016

Caça em Pedrógão d`Aire: Boas Festas e um Feliz Ano Novo!


Cumpre a ocasião com o envio de votos de Boas Festas e de um Próspero Ano Novo. Pois a todos quantos leiam estas linhas, e que por hábito dão uma "olhadela" pelo Caça em Pedrógão d`Aire, deixo os meus votos sinceros de muita saúde e de um próximo ano vivido com alegria, objectivos e metas atingidas.

Na Caça concluímos ainda o ano, e seguiremos caçando pelo novo ano..., Galinholas, Tordos e nas habituais Montarias.

Depois de codornizes, coelhos, lebres e perdizes, a época está agora no melhor que as caçadas de Inverno nos oferecem!

Grande abraço a todos,
A Caça será sempre uma paixão,

Luis Simões

domingo, 11 de dezembro de 2016

Coelhos de Inverno!


No passado sábado (10/12/2016) na companhia de alguns amigos deslocámo-nos mais uma vez a S. João dos Caldeireiros para caçar aos coelhos.
Caçar aos coelhos de Inverno é sem dúvida quando me dá mais gosto fazê-lo. Os coelhos são muito menos, muito mais difíceis, os cães caçam muito mais, ... e por isso os lances, ainda que eventualmente menos, são de facto, muito mais intensos e valorizados. Nesta altura também apenas “caçadores de coelho” caçam apenas aos coelhos.

 
 
 
 


 
Ao longo da minha vida tenho tido o prazer de caçar com grandes caçadores de coelho, gente com cães de grande qualidade, e talvez por isso nunca tenha perdido o hábito de o fazer. Como é lógico, fazê-lo entre grandes caçadores, matilheiros, e apreciadores de uma boa camaradagem é um enorme prazer, e torna único o ambiente destas caçadas.

 
Pois, esta jornada foi tudo isso!

Um encontro de grandes caçadores de coelho, de amigos, uma mostra dos melhores entre os melhores cães de caça aos coelhos, e no final, ao almoço, um grande convívio.
 
(10/12/2016 - S. João dos Caldeireiros: 8 espingardas; 17 coelhos) 


Obrigado amigos.
Nuno, Nelito, foi um prazer voltar a caçar convosco.
André, Luís, já tenho falado nos vossos cães como “qualquer-coisa-do-outro-mundo”, e caçar convosco é sempre um prazer.
Aos meus amigos de Pedrógão presentes, para mim, mais do que um enorme prazer poder acompanhar caçadores-veteranos como voçês, é uma honra poder ter a vossa companhia e sei que nem precisava de o dizer para que o saibam.
“Cadeira” podes não ter mais o vigor e os sentidos do grande caçador que foste, adivinhando caça onde a havia, junto de cães que se tornaram lendas, e matando caça onde quer que pusesses os olhos, mas continuas a encher os campos com uma alma-caçadora sem igual e a encher os nossos convívios de uma boa disposição e alegria enormes, e por isso é sempre um enorme gosto para mim acrescentar mais uma caçada contigo.
Ao jovem Daniel e ao meu filho, Luís, que nos acompanharam, espero que consigam manter o gosto pela Caça, o respeito pelas pessoas que a praticam, e pelo ambiente destas caçadas.

Ao Dr. João Eduardo, ao seu filho André e ao Augusto que nos acompanharam, o meu muito obrigado. E pela forma sempre simpática e desontraída como nos têm tratado ao longo dos últimos anos que ali temos caçado.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Perdigueiro Português: Lili vs Khadafi do Solar do Jamor

Depois de um azar anterior com outra cadela (Joaninha) que havíamos beneficiado com o Classe do Solar do Jamor (Tejo), acordei com o Vitor Maurício numa próxima oportunidade fazer o beneficiamento de outra cadela. Assim no passado sábado, dia 03 de dezembro, lá fui mais uma vez ao encontro do Vitor, que com a simpatia habitual me recebeu à primeira hora da manhã... num dia mau de muita chuva. O cão escolhido para esta monta foi o Khadafi (nome de registo "Gino"), um cão morfologicamente e funcionalmente muito bom. Como é lógico, apesar de ter optado por um salto único, espero que aconteça tudo como desejado. Para quem gosta destas "coisas", começa mais um ciclo de expectativas e de sonhos sobre a possível ninhada (e claro sempre alguma preocupação).

  (03/12/2016 - Lili vs Khadafi - do Solar do Jamor)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Tordos em Pedrógão d`Aire!


Se hà local onde gosto de caçar é na minha terra!... e onde nesta altura do ano uma boa manhã de tordos continua a dar um prazer enorme.

Esta manhã desloquei-me a Pedrógão para na companhia do meu amigo José Pereira fazer mais uma "abertura" aos Tordos. Os tordos não são por agora abundantes o suficiente, para garantir jornadas com "alguma animação", de forma generalizada pela zona de caça. Daí ser necessário observar alguns locais onde se encontrem mais concentrados, e por isso hà um par de semanas que controlava um recanto de crença para fazermos esta caçada. 

Ainda assim, a expectativa era moderada, no entanto acabou por ser melhor que o esperado.

Os tordos apareceram ainda em quantidade suficiente, para compôrmos o arco e dar que fazer aos nossos companheiros, permitindo uma manhã bastante boa e tranquila, tendo caçado sozinhos naquele local. Uma maravilha!

(Conclusão de mais um cobro )

O meu amigo José Pereira utiliza há anos um PP Fêmea, que é um luxo, e eu adaptei o ano passado a Bolota (EB Fêmea) ao cobro dos tordos, pelo que conseguimos caçar com algum à vontade mesmo em terrenos um pouco mais sujos.  O nosso Perdigueiro Português e o Epagneul Breton são duas das raças de eleição para uso como cães de cobro.

No final da manhã e antes de partirmos, tiramos uma foto final, que um dia nos fará recordar mais uma boa manhã de tordos em Pedrógão.

(Primeiro dia da época 2016/2017 em Adofreire)

(Primeiro dia da época 2016/2017 em Adofreire)

Caçar aos tordos em Pedrógão d`Aire não será mais o que chegou a ser no passado, com passagens fortíssimas, e densidades impensáveis actualmente, no entanto, uma manhã destas continua a manter a magia do que é caçar aos tordos numa das grandes zonas de tordo da zona centro, a Serra d`Aire e toda a zona adjacente em torno da mesma. E desses locais, a Freguesia de Pedrógão é seguramente uma referência!

A cereja no "topo do bolo" estava guardada para a hora do almoço, em casa dos meus pais, com quem aproveitei para almoçar - serrabulho (aqui na minha terra são papas de couves com feijão, com farinha de milho) e petingas no forno, uma comida muito típica do Inverno, que adoro bem "regadinhas" com azeite novo e que a minha mãe faz divinamente...

  
Em suma, um grande dia!

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Perdizes bravas em Mértola... a mística do costume!


No Domingo passado cacei mais uma vez em Mértola, e como sempre saí de lá de alma cheia!
(Mértola a espreitar os terrenos das mágicas perdizes vermelhas que por ali desafiam caçadores desde hà muito)  
Como em muitas das coisas que faço na minha vida, caçar em Mértola às perdizes começa a ter uma raiz emocional! – Gosto da caça, das pessoas dali, dos amigos que ali encontro, do “Quartel general” em Sapos, onde acontecem as magníficas refeições bem “Alentejanas”, confecionadas pelas mãos calejadas da Ti Luciana e... faço a viagem de regresso normalmente a pensar que não me importaria de voltar logo no fim de semana seguinte. Infelizmente, não pode ser assim. E a vida encarrega-se de de me levar lá, apenas 3 ou 4 vezes por ano.
Levanto-me pelas 03:30h da manhã, apanho a “Bolota” (EB Fêmea) em casa dos meus pais em Pedrógão d`Aire, uma companheira espectacular e grande caçadora, e pelas 04:00 h estou já a entrar no nó de Torres Novas com o pensamento em Mértola e mais uma caçada às perdizes. Esta seria a minha última este ano. Por forma a facilitar a viagem e evitar algum esforço tiro rumo a Castro Verde em “piloto automático”, apenas com uma pequena paragem para café em Aljustrel, e às 07:30h tomo o pequeno almoço em Mértola, calmamente, onde vejo as notícias e pouco depois começo a encontrar os companheiros mais madrugadores. Em cima das 08:30 h estamos no ponto de encontro no Poço dos Dois Irmãos, de onde começamos a caçar.

Ao comando do carismático Alcario, e depois organizados pelo incansável Hugo Candeias (um Capitão no terreno, como não existirão muitos) começamos desta vez, fazendo a Mata e depois as margens do Rio Oeiras, com Mértola logo ali à vista... um verdadeiro Tesouro para a vista...


(Encontro do grupo ao final da primeira mancha)
Mancha já feita algumas vezes este ano, com perdizes bravas, mas já muito desbastadas e logo se percebe que teria de ser uma caçada feita com alguma concentração, para livrar o “chibato”.

Ainda assim a sorte não é a mesma para todos e lá vão aparecendo algumas perdizes e alguns coelhos a cada final das várias batidas feitas.

Chego á última mancha com nenhuma possibilidade de tiro e por isso a “nulos”.

Ainda assim no último “round” levo a esperança de não confirmar o “chibato” na última "varada"... faço a 4ª posição numa linha a quem o Hugo pediu a tarefa de “recolher” uma área querençuda da última mancha e ... subitamente ouço alguns tiros e surgem duas perdizes no meu horizonte visual passando para fora/trás da linha. A primeira, cumpro com com o habitual Sulbeja, Especial Caça 34 gramas, (caindo seca apesar de surgir em modelo F16 como só as perdizes bravas conseguem), e a segunda já mais “fora de tiro” e de rabo não me deu esse prazer... talvez prejudicado pelo querer ver onde caíria a primeira... faço o segundo tiro de forma muito lenta, ...uma ingenuidade. Apesar do "amargo", penso mais tarde, que ainda bem, será mais uma que ficará para o ano.


(Com Hugo Candeias, o "Capitão" que comanda a linha de salto)
Acabada a caçada, voltamos ao “Poço dos Dois Irmãos”, uns mataram, outros não, e um ou outro mataram muito bem. Ou seja, há dias da caça, dias do caçador e dias que tocam a uns, e outros, a outros...

Nesta caçada o Hugo Pita, que conheci da primeira vez que cacei ali em Mértola, fez nada mais nada menos que OITO perdizes caçando de salto e que que é uma caçada de sonho naqueles terrenos. Podendo sempre significar uma “pontinha” de sorte, tem muito de quem sabe do terreno, e de aproveitar lances pouco acessíveis à grande maioria... sem dúvida de grande Caçador.


(Hugo Pita, com oito perdizes feitas de salto - uma caçada de sonho!)
 
No final a “divisão” da caça ditou apenas uma peça a cada um dos participantes. O almoço como sempre uma preciosidade e... o sentimento que será impossível de deixar de ali voltar, seguramente uma certeza.


(A divisão da Caça no "Poço dos Dois Irmãos")
 
Obrigado Alcario, sem dúvida é um grande anfitrião e representante da Capital da Caça e da mística de caçar em Mértola!

Obrigado Hugo (Candeias), és um “Capitão” como não existem muitos. Toda a caçada sob controlo. E caçando quando o deixam, mas cumprindo sempre com naturalidade, com algumas peças.

Grande abraço Hugo (Pita), és um caçador muito sereno, e de uma eficácia ímpar. Aquelas oito perdizes não eram para qualquer um... e fazê-lo com simplicidade e naturalidade é de Grande Caçador.

A todos os outros companheiros, que por um motivo ou por outro não tiveram tanta caça, mas devotaram todo o seu espírito e vontade na caçada, tenho forçosamente de chamar-lhes grandes companheiros e grandes caçadores!
Foi um verdadeiro prazer caçar convosco mais uma vez! Até para o ano, se não nos virmos antes.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Codornizes em Pombalinho - A despedida da pequena Africana!


O Pombalinho é uma daquelas aldeias de referência localizada no Vale do Tejo, pertencendo ao Concelho da Golegã. Situada na margem direita do Rio Tejo, a sul da vila da Golegã, o Pombalinho foi na antiguidade uma importante vila Romana no limite geográfico do Distrito de Santarém. Sobejamente conhecida pelas cheias, sobretudo quando resultam no isolamento da aldeia e que merecem para além de "honras" televisivas, um monumento próprio, onde são registados os níveis máximos e os anos correspondentes. No entanto, o Pombalinho é também reconhecido pelos seus terrenos férteis de lezíria, pela agricultura, e pela caça e genuínidade dos Pombalinhenses.


(Pombalinho é uma freguesia portuguesa do concelho de Golegã)

No passado Domingo (20/11/2016) a convite do Sr. Carlos “Correeiro”, e do Humberto, que conseguiu em tempo recorde preparar a nossa ida, fomos mais uma vez caçar às codornizes a Pombalinho, sendo que “corria” notícia de tratar-se de um ano muito bom no que toca às codornizes, e que nas últimas semanas vários caçadores haviam feito boas caçadas, nalguns casos a atingir os limites (!).

Em face disso a expectativa como é lógico, era "alguma", mas a previsão de chuva com alguma intensidade para todo o país também não deixava dúvidas que não seria provável caçarmos em boas condições ou mesmo durante toda a manhã. Ainda assim, com uns “borrifos” mais ou menos abundantes conseguimos caçar a manhã, e “fazer” algumas codornizes.
(À bucha debaixo de telha “aproveitando” para fugir à chuva)

(Foto final onde figuram quatro “banhos integrais”, uns quantos cães ensopados até aos ossos, meia dúzia de codornizes e uma faisoa)
Apesar de tudo, foi uma manhã bastante boa, em que as codornizes ofereceram alguns lances de grande beleza, e os quais desfrutamos com grande gozo. Não fosse a chuva a manhã tinha sido de "luxo".
Ao almoço na sede do Clube, o ânimo foi já um pouco melhor e depois da habitual “cavaqueira”, de recordarmos como é da ordem, os lances mais bonitos, e o trabalho do cães, acabamos por despedir-nos de uns quantos amigos do Pombalinho, com a certeza de que para o ano repetiremos esta caçada, de preferência com tempo enxuto.
 (Na sede do Clube após o almoço)
Amigos foi uma jornada muito bem passada convosco.
Grande Abraço,
...e até para o ano se não for antes!

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Caça aos Coelhos em S. João dos Caldeireiros

As perspectivas não eram as melhores à partida e a caçada aos coelhos do Domingo passado (06/11/2016) em S. João dos Caldeireiros esteve quase em vias de ser cancelada. O tempo continuava muito sêco e relativamente quente e só a chuva da véspera, e que não foi mais que um "borrifo", animou um pouco os ânimos, ainda assim foi apenas aí a sua contribuição. O terreno continuou bastante sêco e as estevas bastante ásperas. Segurante ainda muitos coelhos continuam emburacados, nos buracos junto às toiças das oliveiras velhas, nos moroiços de pedra e buracos “colheiros” de forma geral.
 
Batiam as 03:30h da manhã (ou melhor da noite) quando saímos mais uma vez de Pedrógão rumo a S. João dos Caldeireiros. Pelo caminho re-encontramos o meu amigo Daniel Gomes, vindo de Marinha das Ondas com o seu pai e que nos iriam acompanhar nesta caçada.
Chegados à zona de caça (Herdade de Santa Maria) lá saímos a caçar quase de imediato para aproveitar bem a manhã. Os cães saiem a caçar em frenesim após a solta e só depois de acalmarem começam a caçar com mais tino.


 



Não tardam em surgir as primeiras ladras e os primeiros tiros mas torna-se óbvio que teríamos de caçar muito devagar e certinhos para conseguirmos “alguns” coelhos.
 
A “conta-gotas” lá vão ficando alguns coelhos e surgindo uma ou outra lebre.
 
Relativamente ao grupo, com uns mais “habitués” do que outros nestas caçadas mas todos já muito experientes. Sem pressas e com prazer asseguraram mais uma boa caçada. No final, ainda assim conseguimos construír um quadro de caça razoável, sendo que toda a gente fez o gosto ao dedo, livrando o “chibato”, como se diz por ali. Quando a chuva vier “com conta peso e medida” proporcionará melhores caçadas por certo.
 
Para além do sempre gratificante convívio recordarei desta jornada mais uma bonita história. Na casa dos 70 o Sr. Luís Carapau que havia decidido ir connosco conseguiu a sua primeira lebre, e isso deixou-o muito contente, mas a mim também. Vi também como a mostrou ao seu neto Daniel quando chegámos e estou certo que matará outras. Nunca é tarde.
 
Ao meu filho Luís, ao Zé, Vitor, Humberto, Daniel, Cadeira, e a todos os outros, como sabem, eu adoro estes dias e por tudo, mas sobretudo pela vossa companhia foi mais um excelente dia de caça aos coelhos, Obrigado.
 

 
A próxima já está marcada.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Manhã de caça em Tancos em “Dia de Todos Santos”

Mais um ano, e mais uma vez lá fomos até Cardal a convite do Delgado para mais uma manhã de caça em Tancos. E como não podia deixar de ser, mais uma vez impecável.

As perdizes e faisões deram luta num terreno muito dobrado e com grandes manchas florestais e de mato, ou seja muita "defesa". De facto, uma zona de caça com condições muito boas para os faisões, até mais que para as perdizes. Os cães trabalharam bem e foram obrigados a mostrarem o que valem apesar do calor (rastos, guias, algumas paragens e alguns cobros díficeis).
Conjugando tudo, foi preciso caçarmos certinho para “fazer o gosto dedo”. Ao final da manhã tinhamos vivido alguns lances de grande beleza, desfrutado de alguns momentos de conversa,... e conseguido algumas “peças” para todos.
 (2016 11 01 - Caçada em Tancos às Perdizes e faisões com Joaquim Delgado)

Ao almoço, e para somar à boa disposição trazida da manhã, tivemos a companhia de alguns dos seus amigos dali, sendo uma “tertúlia” muito agradável.
(Almoço em Cardal - uma tertúlia com muito boa disposição)
 
Uma excelente recordação do Cardal! 
Obrigado, Delgado.
 

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Uma Faca de Remate especial

Já hà meia dúzia de anos, numa compra de impulso durante umas férias comprei uma faca de bons aços, um pouco mais pesada que a minha, com um lâmina "língua de vaca", também muito parecida, e de dimensões idênticas. No entanto, de uma marca menos (re)conhecida, mais barata e com um cabo de madeira bastante simples. Pareceu-me uma compra de oportunidade.


Depois pensei em alterá-la, tornando-a única, e em oferecê-la ao meu filho.

Tinha uma haste de veado que me havia sido oferecida por um amigo (certo dia que monteei com os cães em Cedilho, com o Paulo Carvalho), e hà algumas semanas, aproveitando uma deslocação à Faunarte (Alcanhões, Santarém), empresa de taxidermia, do Carlos Ferreira, conto-lhe que a minha ideia era a substituição do cabo pela haste de veado, e revelando-lhe a quem se destinava.


  
Obtive receptividade imediata da sua parte e o resultado é uma faca "nova", diferente, muito ergonómica e requintada, ao nível dos melhores "Cuchillos" de remate, ou não fosse feita por quem sabe e com a paixão habitual pelas peças que produz. 

Quanto ao preço deste trabalho... foi de "amigo".
 
Uma oferta do Carlos Ferreira para o meu filho, que com o entusiasmo veio ele próprio buscá-la, e que por tudo isso me deixou ainda mais "tocado".

Não esquecerei as palavras do Carlos Ferreira ao entregar-lha e penso que o Luís também não. Agradeço-lhe o gesto, de coração, com que nos agraciou.

Quanto ao meu filho, para além de desejar que a mantenha ao longo da vida, e a venha a usar muitas vezes nas suas caçadas, espero que a saiba honrar e que recorde a sua história.

Parabéns Luis. Grande faca!
Agora temos de tratar de "sujá-la" um dia destes.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Coelhos e Podengos: Esperança no futuro!

Nos tempos que correm, insistir em caçar aos coelhos, e criar podengos para caça, como já tenho dito ao longo dos útimos anos, em vários fóruns, não parece uma atitude lógica. No entanto, a paixão pelo que quer que seja, não tem explicações lógicas. Ou se gosta ou não se gosta, ou se sente ou não se sente, ou existe motivação ou não nem por isso.

Pessoalmente, sempre tive uma enorme esperança no futuro, mesmo quando parece que tudo se encaminha numa direcção menos boa. Hà que trabalhar e seguir sonhando (construíndo e aguardando esse futuro). Por vezes devagar, por vezes mais rápido, conforme as possibilidades, no entanto sem nunca desanimar ou perder objectivo. E sobretudo tirando prazer do que a vida e a Caça nos oferecem em cada momento.

No Domingo passado fizemos a terceira caçada aos coelhos em Pedrógão. Escolhemos uma zona onde no passado havia feito grandes caçadas e da qual sentia algumas saudades.
(Nos cabeços das Avessadas com a Serra d`Aire ao longe - 23/10/2016) 
Embora apenas meia-manhã não vimos nada, e penso que os cães também não sentiram nenhum coelho. No entanto, estes trabalharam bem. E isso dá-nos sempre grande prazer. O facto de não trazer-mos Caça, em alguns dias ou manhãs, não é uma “desgraça”, nem motivo sequer de “desilusão”.

Ao chegar ao carro guardamos os cães com a mesma alegria de sempre, sendo que nessas manhãs são eles quem nos interessa e quem realmente conta.


(Vale d`Aires - 23/10/2016)
Acabei por tirar uma foto ao Luís, junto aos cães, e quando mais tarde a vi perguntei-me, como é possível não ter esperança no futuro? Pois muitos e melhores dias virão, certamente.


Montaria do Clube de Caçadores de Nisa (22/10/2016)

Se existem montarias que evidenciam alguma regularidade, as deste clube são certamente desse grupo de elite: tipicamente bons resultados, uma organização fiável a nivel da caça e logistica, matilhas de grande qualidade e ... poucos desvios daquilo que se pode esperar de uma boa montaria.

 Ali encontram-se sempre boas matilhas também.  E é sempre um prazer rever matilhas como as do Colmeias, Boneca, Berras, Luis do Martinho, etc.
 

(Mancha do Valongo e couto da Cecília)

Desta feita, no passado 22/10/2016 a primeira Montaria deste Clube esta época levou as habituais cerca de 100 portas a Nisa (107 portas marcadas), com a esperança em conseguir uma manhã de caça animada, na companhia de alguns amigos e de outros que ali se voltam a ver anualmente. O Cupo era de 1 veado, 1 gamo e javalis sem limite, não sendo possivel matar femeas e varetos.

Manhã muito nublada e com alguns períodos de chuva que levaram a algum atrasa na saída para o monte e consequente atraso em toda a Montaria.
 
(saída um pouco tardia para o Monte, já cerca da 11:30 h)

A solta dos cães foi feita já sobre o meio-dia, foram dados cerca de 80 tiros (pelos menos é a minha melhor estimativa, já que a dada altura perdi-me em alguns momentos).


Desloquei-me a Nisa na companhia do Nuno Gonçalves, meu amigo desde a escola secundária e natural de Casal da Pinheira (aldeia próxima de Pedrógão) e com quem não caçava desde o Inverno passado.

O Nuno ficou na armada G e que não teve caça, como toda essa armada. Eu pelos vistos um pouco mais “sortudo” nesse dia fiquei na armada I onde quase toda a gente atirou e matou alguma coisa. No meu caso, na Porta I4, vi o colega da porta I5 matar 1 veado e 3 porcos e atirar e pontear mais umas quantas peças (sempre hà dias de sorte!). Consegui fazer apenas um tiro nuns porcos que já haviam passado a sua porta, e um tiro numa vara adiante das nossas portas, quase ao cume de um cabeço. Tive a passagem de uma fêmea com uma cria já “avançada”. No final este amigo da I5 confirmou-me que os matilheiros trouxeram-lhe um porco pequeno (de cerca de 30 quilos). Esse porquito havia sido agarrado pelos cães à sua frente mas segundo o matilheiro tinha um tiro, e portanto seria o meu. Para quem não matava um porco possivelmente nas últimas 10 montarias... Embora, pequeno e maltratado pelo cães, sempre era um porco.

(Vista sobre a parta I5, I6, ..., I7 - um autêntico corredor de bichos!) 

No final, lá ajudei a recolher as peças do colega do lado, e como se pedia. Um bom veado, ainda que de armação um pouco fechada. Uma porca grande, e 2 porquitos pequenos. Mais, o meu porquito e que havia ficado também na sua porta.

No meio da azáfama, cheguei ao almoço quando muitos já haviam partido. No entanto, o Nuno esperava por mim e lá almoçamos os dois, tranquilamente e como sempre recordando caçadas e os tempos de escola.

Feitas as despedidas aos colegas de armada que almoçaram tardiamente como nós, saímos à rua onde a junta de caça estava já praticamente “resolvida”: trofeus retirados e peças amanhadas e algumas meio desmanchadas... Penso que seriam pelo menos vinte e tal peças.
 
Como sempre um Montaria boa em termos de resultado, talvez com as peças muito concentradas em algumas armadas e levando muitos caçadores-monteiros a tentarem despachar-se cedo... Ainda assim julgo que a Montaria cumpriu.

Obrigado Nuno, ...pela boleia e pela sempre agradável companhia.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

A paixão de caçar no Oeste, com quem é apaixonado por caçar no Oeste...


Esta é a história de uma amizade que tem crescido ao longo dos anos em torno da caça e da qual tenho um enorme gosto.

Tendo conhecido o Carlos Ferreira através de uma ligação professional jà hà mais de 15 anos, e que ainda hoje mantemos, daí até começarmos a caçar juntos algumas vezes por ano, e partilhar o gosto pelos cães de parar, provas de Stº Huberto, pela perdizes e galinholas foi um pequeno passo.

Desde aí, vários foram também os amigos que passei a conhecer no Oeste, e em particular em Dois Portos, de onde é natural e residente, não podendo deixar de salientar o seu primo, Joaquim Belchior, mas também o Eduardo Serralheiro, e o Luis “Caixas”, e que compõem o seu habitual grupo de caça às perdizes por ali.

Já tendo caçado várias vezes em Dois Portos, nos ultimos dois ou três anos não me havia sido possivel aceder ao convite habitual. No entanto, no passado domingo, voltei à sua aldeia, para uma caçada ás perdizes e faisões. Caçada essa que me permitiu recordar mais uma vez toda a cordialidade e “saber receber” destes meus amigos. O que a somar à espetacularidade de caçar na magnífica paisagem do Oeste, coberta de um mosaico de vinhas e pomares, num relevo de grandes declives, e onde é preciso “pernas e pulmão” para dar caça a perdizes e faisões, torna a jornada, um dia sempre especial.

A sua forma prazenteira de estar na caça e na vida, já eu conheço de hà muito e deixa-me sempre completamente encantado.

A caçada como é hàbito correu excelentemente! Tempo soalheiro, sem estar quente, boa companhia e conseguimos algumas perdizes e alguns faisões, em lances de grande beleza e grau de dificuldade elevado. Parece que as perdizes se deixavam encontrar apenas por nós, já outros grupos e caçadores com quem nos cruzamos, não mostravam caça ou pouca. Dada a dimensão das vinhas e o facto de serem aramadas a necessidade de bons cães para caçar ali é crucial.

Do Carlos, recordo, o optimismo incurável de um caçador de Galinholas, a incomparável “fibra” de sempre, não havendo distância, ou declive que se interponha entre a vontade de encontrar as perdizes naquela vinha mais querençuda ou naquele pomar mais distante. Os seus setters e griffon korthals batem muito terreno, mas ele não lhes fica atrás.  Quanto ao Eduardo, também muito conhecedor dos terrenos, sempre cumpridor na linha e sempre disposto a mais uma “pancadinha”, seguro a atirar, completa-se nos seus bretons, que resolvem magnificamente o “cobrar” das peças atiradas sobre as vinhas. O Luis “caixas”, muito caçador, e com perfil de caçador solitário, parecendo-me sempre que anda menos, mas “bate” as mesmas distâncias com a astúcia de saber sempre onde procurar e onde encaminhar a sua Perdigueiro Português a mostrar caça. Basta perdê-lo de vista para acrescentar mais uma peça ao cinto. Mata sempre bem. Guardei o Belchior para último, por um enorme carinho e para lhe dedicar algumas palavras mais. Será dos caçadores de maior carisma que conheci, e que durante muitos anos espalhou classe com os seus pointers, por onde quer que tenha passado e passou por muitos locais. Pointers que corriam como o vento e paravam caça com firmeza robótica. Também pelo seu feitio e boa disposição tornou-se numa referência para muitos, não só ali mas por todo o lado.

Todos eles evidenciam bem a paixão de caçar no Oeste.

Por exemplo em Pedrógão ainda hoje me perguntam pelo Belchior e pelo Max, com enorme afeição. Para os seus colegas habituais e para todos os que o conheciam pela primeira vez, esse efeito emblemático perpetuava-se para sempre e isso ele nunca perderá. Mas foi nele que notei a maior diferença. Sendo o mais velho do grupo, é caso para dizer que a idade não perdoa. E isso deixa-me sempre uma nostalgia enorme, relativamente a um companheiro e ainda mais caçador. Ainda assim acompanhou-nos, escolhendo terrenos, mas com a sabedoria de quem conhece aqueles “pagos” hà mais anos que ninguém, e compondo como sempre o cinto. Foi com um enorme prazer que o revi, espero que se vá aguentando, na vida e na caça.

No final, já de chegada aos carros, e talvez sentindo o cansaço em demasia, deixou escapar que esta seria a sua época de “despedida” (espero sinceramemte que não!). Tendo-me deixado a sua “caça” com a generosidade habitual, ofereceu-me ainda, de surpresa, a mais bela cena que alguma vez podia esperar. E que oportunamente, hei-de escrever história. Agradeci-lhe a recordação.

 

Na viagem de regresso a casa, e a só, pensava para mim, na sorte que tenho, e porque continuo a gostar tanto da Caça.

Amigos, obrigado por tudo. Cá vos espero em Pedrógão este Inverno.

domingo, 16 de outubro de 2016

Caçada em Galveias


Este sábado cacei mais uma vez em Galveias, mais propriamente em Ribeira de Vinhas a convite do meu amigo Jorge Barreiras, natural desta bela Vila do Concelho de Ponte Sor e localizada na margem esquerda da Ribeira de Sor.

Caçar ali na sua companhia, dos seus familiares e alguns amigos, é sempre um prazer enorme. E ás 6:00h chegávamos já ao Café Central no largo da Igreja, onde já nos aguardavam. Após os cumprimentos, a alegria do reencontro, e entre o passar de cafés, as últimas caçadas dão o mote para começarmos a planear, como serão constituídos os grupos, e onde caçará cada um deles. São feitas algumas recomendações pelos mais experientes, sobre os terrenos, quem fará as pontas ou andará mais avançado, e onde supostamente será mais provavel encontrar caça.

Caçar em Galveias é hoje em dia substancialmente diferente do passado, a Caça é (muito) mais escassa, os terrenos mais duros e díficeis (mais mato e terrenos abandonados), mas o encanto de ali caçar permanece intacto. Para eles, que ali caçaram centos de lebres, e perdizes bravas, e fizeram mágicas caçadas de torcazes, à dormida e à levantada; e para mim que tenho a felicidade de conhecer, e partilhar, aqueles terrenos e, estas jornadas com grandes caçadores desses tempos idos, e que ainda hoje mostram porque o eram e porque o são, mesmo com muito menos Caça.

Nas condições actuais, para além de um pontinha de sorte, sempre necessária, só a combinação do conhecimento minucioso do terreno e da crença das espécies em cada local, e uma grande eficiência no momento de “atirar” resultam normalmente em boas caçadas. Curiosamente, naquela família, e generalizado às várias gerações, todos parecem ter “doutorado na mesma escola” – todos muito caçadores e excelentes atiradores! Impressionante.

O almoço na antiga casa de família junto a Ribeira de Vinhas e a habitual boa disposição, leva-nos invariavelmente às histórias do passado, à discussão dos lances da manhã, dos bons cães, e dos muitos quilómetros “calcorreados” na “busca” das lebres e perdizes.

Recorda-se igualmente a “proximidade” das caçadas de Inverno, afinal os tordos, torcazes e galinholas estão a começar a entrar, e deseja-se avidamente que proporcionem algumas boas caçadas como sucede todos anos, combinando-se quem ficará com a responsabilidade de fazer a “chamada”, para essas caçadas círurgicas.

No final e antes da despedida, houve ainda tempo para colher alguns diospiros, deliciosos e abundantes na propriedade.

No regresso a casa, e reflectindo, sinto-me agradecido por viver assim um ambiente único em torno da caça, com gente de uma simplicidade e de um ADN cada vez mais díficil de encontrar.

Obrigado amigos.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Manhã de Caça aos coelhos em Pedrógão d`Aire

Hoje cacei mais uma vez em Pedrógão com os Podengos, onde muito gosto de caçar aos coelhos (é mesmo onde mais gosto de Caçar aos coelhos!).

Como actualmente quase generalizado, os coelhos são muito escassos, o tempo tem estado muito "rijo" (hoje quase com 30º C a partir do meio da manhã), o mato e silvas muitissímo ásperos, e por tudo isso, condições nada fáceis e propícias para a Caça ao Coelho, nem para quem a pratica, nós e cães incluídos.

Quanto aos podengos, e apesar das condições adversas, mostram bem porque são a melhor raça para caçar aos coelhos (e cada vez mais julgo eu!).

Mesmo com pouca caça, são manhãs como a de hoje que me vão dando razões para continuar a insistir neles, na caça ao coelho, e a fazer sentir-me um enorme prazer.  

(Eu e a Flecha com o resultado da manhã)
 
Apesar da matilha ter trabalhado razoavelmente bem, hoje a "Flecha"(Fêmea Podengo Português Pequeno de Pêlo Liso) foi a protagonista da manhã, com um lance fabuloso, a trabalhar muito bem um dos coelhos que conseguimos.
 
E são esses lances, e o senti-los de uma beleza única, que nos fazem seguir caçando coelhos e criando podengos.
 
Muito prazer nessas Caçadas!
 
Abraço, Luís Simões




terça-feira, 4 de outubro de 2016

Perdizes em Mértola - Caça às bravas nas barreiras do Guadiana

(02/10/2016)
Caçar às perdizes bravas nas barreiras do Guadiana é qualquer coisa de ímpar. Assim pensei a primeira vez que ali cacei. E não volto lá que não venha completamemte rendido, às perdizes, e ao cenário.

Perdizes de bravura intacta que se precipitam dos cerros e barreiras a pique, a distâncias muitas vezes a salvo de quem vai de salto, e que lhes permitem passar a velocidades alucinantes a quem fica de porta, acabando por vezes por cruzar mesmo o Rio. 

A sua cor, vermelho vivo, o seu rufar de asas, o seu porte robusto e a forma simultaneamente musculada e elegante, mostram-nos porque continuam a ser as rainhas daquela paisagem.

Intocáveis, muitas,... permitem-nos apenas trazer connosco imagens únicas gravadas na memória, e a certeza de que existirão ali para sempre.    

Para os que já lá caçaram sabem do que falo...

O sentir a proximidade das perdizes e o momento em que se "metem" nas asas é algo de especial. Os tiros bem sucedidos proporcionam visões indescritiveis e de enorme beleza, assim como de enorme dificuldade de cobro, sobretudo a quem vai de salto, como gosto de fazer.

Nalguns lances, cobrar algumas delas significa ter de descer cotas de 100 metros, por forma a ajudar os cães, já que por vezes dentro da esteva não têm qualquer possibilidade de observar a  sua queda.
 
As "outras", descrevem voos longos, por vezes de muito longa distância e que podem chegar a um par de quilometros senão mais... fabuloso.


(Mértola ao longe) 

(Terrenos dobrados com grandes declives) 

(Fazer ali "algumas" perdizes é motivo de uma satisfação enorme)
 
Ter a oportunidade de caçar ali com caçadores naturais de Mértola é outro atractivo maior. O seu conhecimento dos locais, a sua experiência de Caça, as suas histórias e memórias - fazem-me sentir um privilegiado. No final, a comida bem Alentejana, e o convívio tornam a jornada de caça ainda mais completa, fazendo com que a vontade de voltar surja, ainda antes mesmo de partir. 
 
Como é lógico, espero que não seja a última...

Tentarei voltar pelo menos mais uma vez esta época (apesar das 7 horas de viagem para ida e volta). Mas depois conto como foi!
   

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Montaria Mista nos Lentiscais

No passado sábado, 01 10 2016, desloquei-me aos Lentiscais, para a primeira Montaria da Época. Montaria com cerca de 60 portas, sócios e convidados.

Resultado final, 13 veados cobrados, 8 machos e 5 cervas, sendo que surgiram na junta 2 bons troféus.

Terrenos bonitos e típicos da Beira Baixa, junto ao Ponsul. Apenas os veados deram ânimo à Montaria, tendo-se contado cerca de 80 tiros. Os javalis também presentes conseguiram sair da mancha, sendo que uma enorme vara se safou ao aperto dos cães, literalmente a nado. As matilhas presentes, salvo erro Matilhas do Barroqueiro e Trinca Bufalos mostraram-se suficientes para a mancha.   

Um ambiente fantástico, familiar, como não é muito comum encontrar na maioria das Montarias. Gostei muito, mesmo não tendo tido a sorte de atirar.

(Quadro de Caça) 

(À espera da já muito desejada Carne à Alentejana)
 
(Mancha situada na margem do Ponsul)

(Vista a partir da Porta 18, Armada oposta ao Ponsul - a minha!)
 
Um agradecimento ao Sr. João Correia pela amabilidade e enorme simpatia como me recebeu. Estou certo que voltarei aos Lentiscais.