Como havia prometido em post anterior cá estão as estatísticas de visualizações do "Caça em Pedrógão d`Aire".
A mim, pessoalmente, deixa-me uma absoluta surpresa pelo poder da Web, no número de visualizações, na origem das mesmas, e que suporta o verdadeiro sentido da expressão "Glocalização".
Não só nós somos influenciados pelas fortes tendências globais de uniformização, que nos chegam pela Internet, mas também nós conseguimos levar o nosso "cantinho" a muitos quilómetros de distância, e tornar o "Local", verdadeiramente "Global".
Cerca de 200 visualizações semanais é razão mais que suficiente para agradecer a todos quantos têm passado por aqui, e procurar manter algum esforço de melhoramento e manutenção deste espaço.
Obrigado a todos e um grande abraço,
Luís Simões
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
A despedida dos Tordos: A caçada prometida!
Este ano para a despedida dos Tordos e que eram muito
abundantes em algumas zonas de Pedrógão, estava prometida uma caçada com o Luís
a “solo” e onde pudessemos caçar os dois.
E assim foi, para isso decidimos “fugir” literalmente das
zonas mais “povoadas” e que foram fortemente “povoadas” por muitos caçadores,
que alertados para a existência de muitos tordos em Pedrogão acorreram às
centenas. Pessoalmente, a minha aposta caçando em "baixo" nos olivais, tinha sido a zona conhecida por Vale Torinho e
Molhaceda, onde caçou o grupo com quem me encontrei ao almoço, em que em mais de
dez espingardas o menor resultado foi de 20 tordos, e entre os quais mais
de metade chegaram ao limite.
Da minha parte e do Luis, conseguimos uma manhã como pretendido,
na Serra e em sossego. Aproveitando também a oportunidade para experimentar-mos
a “Lili” aos Tordos (jovem Perdigueiro Português, e que faz a preferência do
Luis), e que nos trouxe alguma expectativa. Com toda a calma lá fomos aproveitando os lances que se nos sucediam, e
fazendo os respectivos cobros. Sobre a Lili, vimos boas indicações, mas seguramente
ainda algum trabalho pela frente e a certeza de que para o ano vamos repetir
algumas sessões e melhorar.
Ainda que o resultado seja o menos importante, fizémos uma “duziazinha”,
com uma caixa de cartuchos (!), e soube muito bem. Por fim, antes de deixar-mos a Serra, deu-nos ainda tempo de tratar do cevador para os javalis.
Uma manhã tranquila que ficará nas nossas recordações. E sobretudo nas minhas, que começo a ter esperança de ter "caçador".
Caçar em Pedrógão d`Aire continua a ser um verdadeiro
prazer, e esta época foi apenas a última de grandes jornadas aos Tordos - uma maravilha.
Para o ano hà mais, com a mesma vontade de sempre!
domingo, 14 de fevereiro de 2016
Tordos: O convívio também conta!
Esta era uma jornada a aproveitar a possibilidade de Caçar ainda
com alguns amigos em Pedrógão d`Aire. No entanto, a manhã apresentou-se muito
dura, com períodos de chuva, graniso e vento, por vezes forte, de forma
intermitente durante toda a manhã. Quanto aos tordos, tudo como devia e como a ocasião o merecia. Local visto de véspera, e avaliação para nota 10. E não restaram dúvidas que cumpria. No entanto, apesar dos tordos continuarem por lá, tocados a vento, com comportamentos de voo mais irregulares e com chuva quase constante não foi fácil de compôr o “arco”. Já que chovia “certinho” ao abandonarmos o local, não foi sequer possível fazer a habitual foto de grupo antes de abandonar o “terreno”, coisa que normalmente não esqueço nestes dias.
Ainda assim, deu de sobra para fazer o gosto ao dedo, e sobretudo para presentear os “visitantes”, coisa que muito prezo.
Ainda assim, deu de sobra para fazer o gosto ao dedo, e sobretudo para presentear os “visitantes”, coisa que muito prezo.
Como é hábito os meus pais disponilizaram-se mais uma vez a prepararem-nos
o almoço. Como seguramente em já largas dezenas de vezes desde que ali recebo
amigos. (Impagável!)
Numa semana em que o meu Pai fez oitenta anos, foi um enorme
prazer desfrutar da sua companhia, do meu filho Luís que me acompanhou toda a
manhã, e do convívio deste grupo de amigos já de longa data, com quem ao longo
dos anos tenho conseguido quase sistematicamente fazer uma ou outra caçada em
Pedrógão, e por onde calha...
E é isso mesmo, a família, os amigos, e a confraternização
também contam, e muito.
(Da esq. para dir: Carlos Ferreira, Nuno Gonçalves, José Pereira, o meu Pai, o meu filho Luís, Gabriel Simões, Joaquim Delgado e João Pina)
Amigos, como sempre, foi um prazer revê-los e mais uma boa recordação.
Se Deus quiser para o ano hà mais (se possível com melhor tempo)!
domingo, 7 de fevereiro de 2016
Serra d`Aire: Tordos até final de época? Pelo menos até ao momento...
Este domingo recebi alguns amigos em Pedrógão, e que caçaram pela primeira
vez nos Arrifes d`Aire.
E gostaram, claro! Pelos muitos tordos, ...mas também pela
paisagem grandiosa, pela sensação de liberdade que se respira num espaço natural
assim, e onde ainda se consegue caçar “sózinho” numa área assim imensa.
Apesar do avançar da Época, os tordos continuam ainda na orla da Serra d`Aire, e permitindo
manhãs de Caça muito agradáveis. Não mantendo no entanto uma presença
generalizada é necessário manter “olho” por onde andam, e onde mais se
concentram, por forma a assegurarmos uma manhã de caça “razoável”. Nestes períodos
o sucesso de uma destas manhãs depende em grande parte dessa avaliação
realizada anteriormente.
Para mim, que havia preparado tudo, com alguma expectativa de
proporcionar-lhes uma boa recordação, foi como é óbvio, satisfação a dobrar.
Como não podia deixar de ser, concluímos a jornada à mesa do
almoço, onde colocada toda a conversa em dia, acertamos ideias para um possível
próximo “encontro” cinegético (como sempre), e feitas as despedidas, partimos mais uma vez rumo
a casa, prontos para mais uma semana.
Boa semana para todos, e Bom trabalho.
(Caça aos Tordos na Serra d`Aire: André Jacinto, Arménio ,
Armando Bento, Manuel Salgueiro)
Abraço amigos, foi um prazer Caçar convosco mais uma vez!
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
Tapada Nacional de Mafra – Sabores da Tapada Real!
De 07 a 17 de Fevereiro irá decorrer a 9ª Edição da ”Sabores
da Tapada Real”, mostra gastronómica que coloca em destaque entre outros
produtos da região, os pratos de carne de Caça (Gamo e Javali).
A carne de Gamo e Javali é proveniente da Tapada Nacional de
Mafra (um dos promotores do evento) na sequência das necessárias acções de Gestão Cinegética, efectuadas uns dias antes.
Estas acções são imprescindíveis na Gestão das populações de Gamo e Javali da TNM,
assegurando o equílibrio ecológico e renovação das espécies, dada a
inexistência de predadores naturais.
Simpaticamente, a Tapada Nacional de Mafra apela à participação dos
caçadores habituais nestas acções. Durante essas manhãs, a Tapada é divida em
três áreas, cada uma delas dada a cada um dos três caçadores que irão caçar em
simultâneo nessa mesma manhã.
Desta vez voltei a ser acompanhado pelo Guia Diogo Gonçalves,
um jovem guia, muito caçador, e que terá seguramente um futuro na Caça. A zona que nos calhou em sorte, a mais “dobrada” e “fechada”,
e mais inacessível, ofereceu-nos por isso uma manhã inteira a pé. Nesta fase da
época, e com os bichos muito esquivos, tivemos de recorrer forçosamente a
alguns tiros de longa distância, em que a CZ 550 .243 FS se portou
maravilhosamente. O resultado foi consequentemente uma jornada (muito) agradável,
em que sem ser seguramente fácil, e já sobre as duas da tarde chegámos ao nosso
cupo (de três animais). Desta feita, apenas constituído por Gamos, ainda que logo
de manhã tenhamos visto dois javalis de porte médio (os únicos que vimos!), no
entanto um grupo de fêmeas em alerta “levou-os” também. Lindíssimos também alguns Gamos Trofeu e Veados que vimos e que não eram "elegíveis" no âmbito da nossa jornada, mas que acrescentam sempre grande beleza (e "apetite" de voltar).
(O primeiro. Gamo selectivo abatido a cerca de 200 m)
(O segundo. Gamela abatida após um primeiro tiro falhado a
cerca de 150 m, e que me permite um segundo tiro mais próximo, a cerca de 80-100
m).
E como não hà duas sem três...
(O terceiro. Gamela abatida a cerca de 250 m (!). Um tiro
final que me deixou uma satisfação enorme, e que deixou o animal “seco”).
Uma palavra de amizade aos outros dois caçadores presentes, João
Paulo Faria e Miguel Lopes, que como eu conseguiram igualmente o seu cupo (e ainda mais cedo). Ao Engº Pedro Carrilho, aos Guias Vitor Claro e Diogo
Gonçalves o meu obrigado e apreço pela forma bem organizada como conduzem estas
acções.
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