domingo, 24 de dezembro de 2017

Tordos nos Arrifes d`Aire em Véspera de Natal

Como costumo dizer, os tordos nos Arrifes d`Aire são como a providência divina, podem tardar, mas não faltam! E esta máxima continua a ser verdade, embora tenha de se procurar e preparar melhor cada jornada, facto que parece ser verdade nos anos mais recentes.


A abertura na zona de caça já havia sido feita hà uma semana (data em que não cacei devido a outros compromissos), e os prognósticos para esta caçada não eram os melhores.


De véspera percorri todos os "cantinhos" e de facto os tordos não eram propriamente "fartura"... muito pelo contrário. A escolha do local para caçar recaiu sobre uma zona do Arrife onde normalmente com tempo seco os tordos aguentam no matagal na vertente sombria, mas é preciso caçar com cão de cobro e colocar as posições pelo cerro mais alto do Arrife. Esta posição até pode beneficiar/beneficia seguramente da pressão feita nas zonas mais "caçaveis" e onde se juntam mais espingardas, não deixando o tordo entrar no mato, funcionando quase como um efeito de batida.


A localização mais distante, e inacessível, obriga também a uma deslocação maior a pé e por isso tivemos de se fazer ao terreno um pouco mais cedo que o habitual.


Neste caso, a expectativa era grande porque iríamos caçar com meu amigo Beto (Alberto Presume) de Alqueidão com quem tenho uma longa amizade e muitas jornadas de caça desde que nos conhecemos. O Beto está emigrado na Suiça, e veio a Portugal para umas pequenas férias de Natal com a familia, e tinha imenso gosto em que ficasse mais uma boa recordação.


Também o Sr. Carlos Gameiro, de Resouro (Caxarias), meu amigo de longa data no toca à Caça, me havia pedido para caçar connosco numa destas caçadas nos Arrifes. E assim foi.


Por tudo isso, todos os detalhes tinham de ser preparados com rigor.   


(Vista do Vale da Serra a partir dos Arrifes) 


(Vista da Serra d`Aire a partir dos Arrifes)


(Foto do grupo, da esq. para a dir. o meu grande amigo e habitual companheiro destas andanças, o José Pereira, o Sr. Carlos Gameiro, o Humberto Felicíssimo, o Beto, o meu filho Luís e, por fim, eu) 


(E mais uma foto para recordarmos mais tarde as grandes manhãs aos tordos nos Arrifes! Os anos passam, mas vamos somando sempre mais algumas caçadas de grande prazer!)


(Almoço juntos num dos restaurantes locais em Pedrógão d`Aire, antes de inicarmos a preparação da consoada)


Grande abraço meus amigos, caçar convosco,
e naqueles Arrifes é mesmo uma paixão que não passa...


Boas Festas e Bom Natal para todos voçês!




  
   

sábado, 23 de dezembro de 2017

Perdizes e lebres em Mosteiros (Arronches)

(2017 12 22)


A convite do meu amigo Jorge Barreiras ontem cacei numa zona de caça em Mosteiros, a norte do concelho de Arronches (distrito de Portalegre), zona de caça situada no limite com a Freguesia de Esperança, junto à Fronteira de Espanha e limitrofe ao Parque Natural da Serra de S. Mamede.


Caçamos de salto às lebres e perdizes e, apesar da já pouca caça, foi uma jornada muito agradável!


Paisagens muito bonitas, boa companhia, caça brava, e um bom almoço!


 (Paisagens muito bonitas)


(Paisagens muito bonitas) 


 (Paisagens muito bonitas)


 (Boa companhia e gente que sabe caçar!)


(Almoço no Monte com os proprietários e alguns funcionários!)

O resultado final ficou-se pelas 2 lebres, e 1 perdiz.

O javali grelhado, o queijo do azeite e paio da região foram a cereja no topo do bolo, após uma caçada com pouca caça, mas díficil, e bem caçada.

Muito bom!

Grande abraço amigos, mais uma excelente recordação,

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

O Fecho das Perdizes em Mértola!

(2017 12 17)


Caçar em Mértola na companhia de vários amigos dali é sempre um enorme prazer. Havia guardado a data para fazer o fecho das perdizes na ZCM de Mértola, e apesar de se tratar da última caçada foi uma caçada muito razoável.


As paisagens são sempre um motivo de elevada nota proporcionando cenários de grande beleza, e dificuldade em termos de caça.








As caçadas ali são sempre muito bem organizadas e os que por ali passam não perdem seguramente o seu tempo.


(A colocação da linha de salto e das portas) 


(A colocação da linha de salto e das portas)

(A colocação da linha de salto e das portas)  


(O amigo Zé e o amigo João numa das Portas)

(A colocação da linha de salto e das portas)  


(A aguardar entre Batidas!) 


(No final de uma das Batidas!)


Após a caçada vem a distribuição das peças, que não sendo fartura dá sempre para agraciar uma perdigota ou duas a cada um, ou um coelhito ou outro. 


(Divisão e sorteio das peças no Poço dos Dois Irmãos) 




(Divisão e sorteio das peças no Poço dos Dois Irmãos) 



(Divisão e sorteio das peças no Poço dos Dois Irmãos)


(Divisão e sorteio das peças no Poço dos Dois Irmãos)


Por fim, o almoço, como sempre em Sapos (no Quartel General!), onde se situa a simples mas magnífica Taberna da Tia Luciana e onde nos sentimos perfeitamente em casa.


(Na Taberna da Ti Luciana em Sapos) 


(Com a nossa Anfitriã e cozinheira fantástica a Ti Luciana)


Obrigado amigos, foi um prazer. Espero para o ano conseguir voltar a fazer mais umas caçadas convosco.


Grande abraço,


Luís Simões


   

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Caçada aos Coelhos nas Romeiras, S. João dos Caldeireiros - Mértola

(2017/12/10)

Esta era a última caçada aos coelhos marcada para este ano e por isso a expectativa era enorme. Por outro lado, caçar nas "Romeiras" é algo que sempre me deixou empolgado, sendo que será uma das melhores zonas de caça para os coelhos a nivel nacional.

(A Herdade das Romeiras é de uma beleza única!)


Desta feita e uma vez que caçaríamos ao Domingo, decidimos ir de véspera e dormir em Mértola, pelo que a jornada começou ainda no sábado à tarde quando deixamos a Serra d`Aire em direcção a Sul.


(Jantar no restaurante o Cigano, em Mértola)

O Jantar em Mértola, na véspera, no restaurante "O Cigano" onde comemos um delicioso cozido de grão, na companhia de alguns amigos dali e alguns visitantes habituais que caçariam na Municipal no dia seguinte e onde cantamos os Parabéns ao José "Cadeira", que fez 62 anos, nesse dia.

Pernoitamos na Hospedaria Flôr do Guadiana, e com a qual ficámos muito satisfeitos.

O grupo de caça foi constituído pelos meus conterrâneos e amigos, José Pereira, Humberto Felicissimo, Nuno Ribeiro, José "Cadeira", e o meu amigo e grande Podengueiro, o Sr. Ismael Pereira, que aceitou igualmente o convite a fazer esta última caçada connosco, portanto no total seis espingardas.






Apenas eu e o Sr. Ismael levámos cães e a caçada decorreu tranquilamente, sucedendo-se as ladras e o abate de alguns coelhos quer pelas espingardas que caçaram de salto, quer pelos dois postos de espera.

(O Sr. Ismael com a sua matilha de Podengos médios e pequenos de pêlo liso) 


(À chegada aos carros para a recolha dos cães)

Os podengos caçaram muito bem e chegámos à hora do almoço com um total  de 26 coelhos.

Não viemos embora sem antes fazer as fotos da praxe, para um dia recordarmos mais uma excelente caçada e uma óptima recordação!

 (Um quadro de caça muito razoável para a altura da Época)


(Ao meu lado, o Guarda, e nosso Guia naquela manhã o Sr. Manuel Palma, que já conheço hà alguns anos, e que é sempre um prazer voltar a encontrar) 


 (Com o meu amigo e grande Podengueiro, o Sr. Ismael Pereira)

(Com o meu amigo, e grande caçador, o mestre José "Cadeira")



 (Com o meu amigo José Pereira)

 (Com o meu amigo Humberto Felíssimo) 


(Com o meu amigo Nuno Ribeiro)

Merece ainda uma nota, o almoço tranquilo no restaurante da terra, o "Fatana", onde comemos galinha guisada, servida com uma sopinha de pão, e que estava uma verdadeira maravilha. 

Por último, uma palavra de agradecimento ao Sr. José Osório, que nos concedeu ainda esta última caçada numa fase já tão adiantada da época.

Agradeço como sempre também aos meus amigos, espero que para o ano possamos repetir, e voltar às Romeiras mais uma vez, onde ao longo dos anos temos colecionado tão bons momentos!

Grande abraço,

Luís Simões


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Montaria aos veados e javalis nos Lentiscais - Castelo Branco!

(08/12/2017)

Desde a primeira ida aos Lentiscais (Castelo Branco) que gostei das pessoas, da zona de caça, da paisagem e do ambiente entre os seus sócios e convidados - um daqueles locais onde me sinto bem! 

No passado 08 de Dezembro fiz mais uma deslocação aos Lentiscais para mais uma das suas Montarias Mistas de Veados e Javalis, desta vez numa Mancha sobre o Ribeiro da Baliza, e a terminar na margem do Ponsul (onde desagúa). Apesar das previsões de chuva e mau tempo, foi uma manhã excelente, não muito fria, até solarenga, e com uma brisa muito ligeira.


Monteada como é hábito com 2 matilhas, e cerca de 50 portas, curiosamente não foi uma Montaria tão bem sucedida quanto seria de esperar, já que o resultado foi modesto, numa mancha que normalmente assegura mais reses e melhores troféus (neste caso apenas 1 vareto, 7 cervas, e uma porquita...).

Pessoalmente, calhou-me uma porta numa armada toda ela colocada na base do Ribeiro da Baliza, com boa visibilidade à encosta íngreme mas com boas passagens e muito batidas dos veados e porcos... apesar de tudo isso não cheguei a ver qualquer rês (e toda a armada ficou em branco).
Houve quem defendesse que terá sido por decorrer em simultaneo uma outra Montaria numa zona de Caça de Malpica, muito próxima desta mancha (e que se terá iniciado mais cedo, e da qual se ouviam já os tiros enquanto nos colocávamos...) 



(Algumas fotos de postos e da colocação da armada em que fiquei) 





(As "vistas" a partir do meu posto!) 

(À espera que "aquele" veado ou Navalheiro surja na chapada à minha frente...) 

Para todos os efeitos, foi uma manhã no campo, a montear, e na companhia de alguns companheiros que como eu, não desistem e procuram sempre o dia em que a sorte vai chegar.

Uma palavra de apreço ao Sr. João Correia pelo convite, que mais uma vez agradeço.

Um abraço, aos companheiros dos Lentiscais, e a todos quantos leem estas linhas,

Luís Simões

domingo, 3 de dezembro de 2017

24.ª Exposição Canina Nacional de Santarém

(2017/12/02)


Na tentativa de explorar a possibilidade de fazer do Caju (do Rio da Fonte), Campeão nacional decidi levá-lo a mais uma exposição. Desta vez, quase a jogar em casa, no sábado passado apresentei-o na 24.ª Exposição Canina Nacional de Santarém.










Embora seja apenas a 2ª exposição em que participa serviu para vê-lo com mais algum à vontade (e adivinhar-lhe ainda alguma margem de progressão).    


A classificação confirmou a da primeira exposição no Cartaxo, recebendo novamente 1º Excelente, respectivo CAC e proposta ao Prémio de Raça (sendo julgado no Ringue 9, pelo Juiz Rui Oliveira), facto que me deixou muito satisfeito e esperançado de que é possivel chegar a campeão nacional.




Levei ainda o Moyo de Pedrógão d`Aire (macho já nascido no meu canil) e a Esperta (cadela com sangue do Canil do Vale do Linhos e Canil da Castelhana) e que penso poderão igualmente obter boas classificações, mas por agora foram apenas "passear" no intuito de começarem a habituar-se a pavilhões cheios de gente, centenas de cães, muito barulho e movimento... 


Grande abraço amigos,