Pessoalmente, sempre tive uma enorme esperança no futuro,
mesmo quando parece que tudo se encaminha numa direcção menos boa. Hà que
trabalhar e seguir sonhando (construíndo e aguardando esse futuro). Por vezes
devagar, por vezes mais rápido, conforme as possibilidades, no entanto sem
nunca desanimar ou perder objectivo. E sobretudo tirando prazer do que a vida e
a Caça nos oferecem em cada momento.
No Domingo passado fizemos a terceira caçada aos coelhos em
Pedrógão. Escolhemos uma zona onde no passado havia feito grandes caçadas e da
qual sentia algumas saudades.
(Nos cabeços das Avessadas com a Serra d`Aire ao longe - 23/10/2016)
Embora apenas meia-manhã não vimos nada, e penso
que os cães também não sentiram nenhum coelho. No entanto, estes trabalharam
bem. E isso dá-nos sempre grande prazer. O facto de não trazer-mos Caça, em
alguns dias ou manhãs, não é uma “desgraça”, nem motivo sequer de “desilusão”.
Ao chegar ao carro guardamos os cães com a mesma alegria de
sempre, sendo que nessas manhãs são eles quem nos interessa e quem realmente
conta.
(Vale d`Aires - 23/10/2016)
Acabei por tirar uma foto ao Luís, junto aos cães, e quando
mais tarde a vi perguntei-me, como é possível não ter esperança no futuro? Pois
muitos e melhores dias virão, certamente.
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