terça-feira, 30 de janeiro de 2018

2ª Exposição Nacional Canina do Cartaxo

(28/01/2018)


No passado domingo participei na 2ª Exposição Nacional Canina do Cartaxo.


Apresentei apenas um cão, e mais uma vez pelas pessoas que encontrei e por toda a envolvência foi mais uma boa experiência. 



(Almoço no Restaurante "o Transmontano") 


Almoço no Restaurante " O Transmontano" com um grupo de criadores de referência (dos Perdigueiros e Podengos), O Dr. Jorge Rodrigues, O Sr. Henrique Passadinhas, O Sr. José Mercês, O Dr. José Ribeiro, O Sr. Armindo Germano, o Sr. António Godinho, e o Luís Carvalho.


(A Classificação do Caju)


A Classificação do Caju do Rio da Fonte, o Podengo Médio de Pelo Liso, que tenho apresentado ultimamente, 1º Excelente, com obtenção de CAC e BOB (Melhor da Raça). 


(Uma cabeça muito boa mesmo! - Foto de Ana Catarina Alves)


 Grande abraço amigos,

domingo, 21 de janeiro de 2018

Montaria do Rosmaninhal - Veados e Javalis

(2018 01 20)


Há um par de semanas havia recebido o convite do meu amigo Nuno Ribeiro para participar nesta Montaria, sendo que lhe teria sido "apresentada" por uns amigos, como muito boa e que seguramente seria mancha para cerca de 70-80 peças. Sem ligar muito à estimativa de resultado (pois já fui a tantas tão "boas"!), aceitei em caçarmos juntos nesta Montaria, sobretudo pela sua companhia.  A organização foi tripartida entre o Sr. Abel da Fonseca, Pedro Firme e Joaquim Chambino.




(Prólogo inicial, pelos organizadores aos cerca de 55 presentes) 


(Vista  apartir da minha porta - muito suja de frente) 


A mancha à minha frente era muito suja e os javalis que escondia não se deixavam ver... Apenas os sentia e sabia que lá estavam! Consegui, ainda ver um de relance dentro das estevas, sem conseguir atirar, e já no final da Montaria consegui mesmo fazer um tiro a um porquito pequeno de cerca de 30 kg, que errei dentro das estevas. 


(Matilha Maravilhas - trabalhou bem os javalis à minha frente) 


(Vista a partir da minha porta - um aceiro lateral a contronar a mancha, onde nem os javalis, nem os veados quiseram atravessar) 
 
O Nuno como habitualmente viu caça e aproveitou um "veadito" que lhe passou a jeito. Muito bom.


(O Nuno com o seu "veadito"!)


(Panorama da sala de almoço!) 



Eu consolei-me apenas com o almoço (sopa de legumes e frango assado). Depois foi esperar pelas reses, coisa que demorou uma "eternidade".



 (As peças chegaram muito tarde, já noite feita, tendo tirado mai sum afoto ao Nuno) 


(O "Quadro de Caça", se é que o vimos todo (?!), já ia nas 64 peças, no entanto é pena que tenha sido feito tão tarde, e sem um apresentação a condizer)


Uma Montaria agradável com muitos tiros, muitas reses na mancha, as matilhas cumpriram com o que se lhes pede, um resultado que fala por si, e embora sem grandes troféus, valeu a pena! 


Obrigado Nuno.
  
Grande abraço!

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

87ª Exposição Canina Internacional do Norte - Exponor

(2018 01 13 e 14)


Na tentativa de ganhar alguma experiência nas exposições, e fazer do Caju do Rio da Fonte Campeão Nacional decidi a minha primeira participação na Exposição Canina Internacional do Norte na Exponor em Matosinhos.


Exposição realizada em dois dias, com um primeiro dia de Campeonato nacional com possibilidade de CAC e título de Porto Winner, e um segundo dia de Exposição Internacional para CAC, QC, CACIB.


No sábado, e depois de 3,5 h de viagem desde Pedrógão apanhei um susto de primeira quando à saída do reboque reparo que o cão vinha coxo do membro posterior direito. Muito provavelmente à conta da trepidação proporcionada pelo reboque, frio, e chuva, ...falhei a obtenção de 1º excelente e a obtenção de Porto Winner. Um desilusão.


Um pouco por sorte, o cão recupera. No Domingo, aposto em chegar mais cedo à Exposição e "aquecer" o cão... e lá conseguimos a obtenção de 1º exclente e o desejado QC e passagem à final de grupos. Uff!








    
Depois de um belo susto, por fim o prémio desejado!


O Caju do Rio da Fonte será um dos reprodutores do meu Canil, e acredito agora que pode chegar a campeão nacional.


Agradeço a simpatia de alguns amigos e conhecidos que encontrei e que como eu partilham a paixão dos cães (Paulo Fernandes, Rui Mota, Sergio Freitas, André Chaves, Miguel Sabino e a sua esposa, Teresa Macedo, Tor Harald Larsen, Jamie Sandh).


Grande abraço amigos,


Luis Simões

Montaria dos Lentiscais - Veados e Javalis

(2018 01 06)


Mais uma montaria mista nos Lentiscais. Num dia de clima ameno, monteou-se mais uma vez uma mancha sobranceira ao Ponsul, com cerca de 400 ha, 50 postos, quatro matilhas e a boa disposição do costume entre os sócios e seus convidados naquela pequena aldeia do Concelho de Castelo Branco (localizada junto à Herdade da Baliza).


(Matilha Trinca Espinhas de Mafra)


(Vista da Porta 21 - a minha! E à qual não chegou nenhuma rês) 


(Formação do Quadro de Caça) 


O resultado cifrou-se por 5 javalis e 1 veado (macho de 8 pontas).  
 


(Almoço entre amigos!)


(Batismo Monteiro de um companheiro que matou pela primeira vez!)
   

Um local agradável, onde é muito prazenteiro Montear!
Mais uma vez agradeço ao Sr. João Correia o convite que já se tornou habitual.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Espera aos javalis em Casal Valentão (Vale da Serra/Pedrógão d`Aire)

(02/01/2018)

Casal Valentão é um "recanto de caça" que faz parte dos meus "Caçadeiros" preferidos hà largos anos. Perdizes, coelhos, tordos, galinholas, raposas, e javalis são as espécies que por ali abundam, em estado puro, selvagens, em relativa abundância, mas sempre (muito) dificeis de caçar!

Por estes dias e aproveitando uns sempre escassos dias de férias, decidi realizar uma espera no final do período de lua (noite de lua cheia), por forma a tirar partido da maior luminosidade. Não fazia esperas desde Julho, há seis meses portanto, quando neste mesmo local havia morto um navalheirito, e sentia de facto saudades da Serra, e de o voltar a fazer.

No entanto, a paisagem e as condições agora são muito diferentes mesmo. É o Inverno no seu auge. Chegado ao dia, o céu estava muito carregado de cinzento por ali, embora uma noite calma de vento, relativamente amena em termos de temperatura, ...e a prometer alguma chuva. Ainda assim, o cevador estava bem frequentado, e decido arriscar.

(A aldeia de Vale da Serra, entre a Serra e o Arrife, observada já noite feita do local onde me encontro)

A noite cai logo após as 17:00h, e cerca das 21:30h já depois de sentir os porcos ao redor desde hà um par de horas, entra finalmente uma vara, com talvez mais de uma dúzia de animais. Depois de "limparem" literalmente um dos pontos de comida, sem que conseguisse ver ou identificar com definição suficiente qualquer animal, chegam-se por fim para um outro ponto de comida mais próximo de mim. Identifico os vultos de dois animais de maior porte, entre os quais um deles com características que me pareceram mais próximas de um navalheiro.

Nesse momento, a nebulosidade estava baixa e via de facto com muita dificuldade. Imaginava que após "limparem" também a comida que estava mais próxima de mim perderia a oportunidade de atirar e por isso decido, ainda que não nas melhores condições "segurar" o maior animal, e que parecia poder ser um "candidato" a navalheiro. 

A muito custo consigo colocar-lhe em cima o reticulo não iluminado da 3x10-56, o seu focinho branco servia-me de guia, inspiro fundo e primo o gatilho com suavidade... segue-se o habitual, BUMMM!... e o reboliço de porcos pelo mato, recarrego com rapidez, procurando não fazer muito barulho. Avisto finalmente o cevador à minha frente, agora vazio, ..., com o sangue a saltar-me nas veias, mas com a confiança de que o mato "esconderia" aquele porco, ferido de morte... embora só o pudesse ver depois de descer. Uma vez que era muito cedo, decido esperar mais um pouco, e continuando a sentir os porcos por ali, fui-me deixando ficar até já próximo da meia-noite quando decido terminar a espera.

Arrumo a "torgia", descarrego, coloco a já velhinha CZ 550 no saco e desço do meu posto. Chegado ao local dou conta do nevoeiro e da baixa visibilidade mesmo ao nível do solo. Identifico apenas 3 gotinhas de sangue e penso para mim que posso ter um problema... que é pistear aquele animal naquelas condições de baixa visibilidade, humidade,..., e possivelmente com um ferimento que lhe permitiria andar ainda boa distância. Bem, ..., lá começo a pistear, e com paragem aqui, paragem acolá,..., lá vou progredindo... sobre o fraco rasto de sangue.

Sempre com cuidado, apenas já próximo da 01:00h dou com um porco de boas dimensões e que no primeiro impacto me parece um Navalheiro... mas não era! Era mesmo uma fêmea de grandes dimensões (da ordem dos 70-80 kg

 (Após a longa caminhada na incerteza lá estava finalmente um bicho de grandes dimensões) 


(Apesar das navalhitas expostas, era mesmo um porca de bom porte!)

Depois do alivio de a encontrar dei conta que dada a hora e localização, teria outro problema ainda maior..., chegar com ela à carrinha, sozinho. E esse sim foi um problema que "doeu"... durante quase uma hora!

(lacei a bicha pelo focinho e tentei fazer "slide" com ela, mas a muita pedra, mato e lama não ajudaram)

(mas a tarefa tinha de ser acabada e lá fui descansando e fazendo lances sucessivos até a conseguir finalmente carregar)


(Mais uma história da bem eficaz CZ 550, Cal. 30.06 Springfield)


Chegado a casa já sobre as 02:00h, consegui ainda a ajuda preciosa do meu amigo José Pereira, que acedeu a esfolar e amanhar-me a "porquita" na manhã seguinte. Já que eu tinha um compromisso logo pela manhã, e estava exausto para o fazer, sozinho, de seguida. E assim foi. Uff!

(-Mais uma vez obrigado Zé! Fico a dever-te mais uma, a ti e ao teu pai que também mais uma vez já lá foi partir a carne). 

Caçar por ali continua a ser uma paixão enorme, e estas histórias deixam-me sempre o desejo de voltar logo que possa.

Grande abraço amigos,
mais um início de ano a "prometer".

Bom ano para voçês!

Luís Simões


*Com este javali atinjo 62 javalis cobrados na Serra d`Aire.