domingo, 10 de novembro de 2019

Perdizes em Pedrógão d`Aire

Ainda não havia caçado este ano em Pedrógão. E hoje voltei a preferir descansar de manhã, mas fazer uma caçadinha curta de duas, duas horas e meia e apenas para dar campo aos cães. A ideia era fazer uma hora com uma equipa, e de seguida uma horinha com outra.

Começo já depois das 10h com as perdigueiras, Noa e Nolita, e meia hora depois, após de me fazerem sentir que teríamos caça na nossa frente, numa zona de mato baixo, e não oferecendo paragem...brummmm!!!! Tiro quase de imediato e ...problema! Queda sobre um silvado de grande dimensão. Apesar de tudo sentiram-lhe de imediato a emanação e não descansaram enquanto não furaram e a cobraram. Maravilha.

Volto de caminho ao carro e troco de cães, saio agora com as bretons. Faço nova escolha de terrenos, e já próximo do meio-dia vejo a Bolota a guiar junto a um borda de erva alta na dobra de um cabeço,junto a um vale estreito e fundo. Apresso o passo e em segundos, paragem curta e perdiz logo de caminho nas asas...novo tiro e perdiz seca na encosta de lá no meio de um olival com algum sujo... mas as cadelas acabam por dar com ela e fazer o cobro. 

Missão cumprida! Era quase hora de almoço e regressamos (julgo que eu e elas!) de alma cheia.

Sempre há momentos na Caça que nos deixam muito felizes!       





Grande abraço a todos, e boas caçadas,

domingo, 3 de novembro de 2019

O Gamo das "Romeiras"!

03 11 2019

Já planeávamos hà algum tempo caçar um Gamo de Aproximação... e desta vez proporcionou-se mesmo.

Após pernoita em Mértola, onde vimos o nosso Benfica somar mais 3 pontos... este Domingo de manhã ficámos a conhecer as "Romeiras", no que toca à Caça Maior, e gostámos MUITO.

Começamos cedo cerca das 07:00h, e a meio da manhã encontramos o "nosso" animal. Decisão tomada em atirar, fizémos um "perfect shot" a uma distância muito confortável, não mais de 75-80 m.


Salientando a importancia do equipamento,  e porque já cacei com muito pior(!), a CZ .243, e a Steiner Ranger 3x15-56 são um conjunto espetacular para estas caçadas, a animais de pequeno porte e por vezes com condições de luz deficientes. Os binóculos, Steiner Nighthunter 8x56, ajudam (e muito!) na avaliação preliminar, para que depois não hajam surpresas.     


Para o Luís, que neste tipo de caçada apenas me tinha acompanhado numa outra vez aos veados, mas onde não chegamos a abater nenhum animal, esta foi a sua primeira caçada de aproximação! ...e ficou cheio de vontade de experimentar também.

Programa sem dúvida a repetir!



(com os Guias que nos acompanharam nesta saída, Sr. Manuel Palma e José da Encarnação)

(com o meu filho, e sentindo um prazer imenso pelo facto dele próprio estar a apreciar o momento!)

(e fica-lhe de facto muito bem!)

(almoço tardio já no regresso a casa!)

No regresso, a "bifana" em Montemoro-o-Novo também não falhou... e alimentou-nos a discussão sobre a próxima oportunidade de voltar. 

Vamos a ver quando! ;-,)


Uma coisa é certa, mais uma jornada de alma cheia, ...e um regresso "cansado", mas feliz!


Caçada aos Coelhos em "Vasco Rodrigues"

2019 11 02

Caçar aos coelhos continua a ser uma das modalidades que mais prazer me dá, enquanto caçador de caça menor, ou não fosse caçador e criador de Podengos! 

Desta vez caçamos em "Vasco Rodrigues", S. João dos Caldeireiros, próximo de Mértola. E embora a densidade não seja a de outrora, nem os dois meses de caça que já leva a época, ou o facto de por ali não ter chovido ainda, sejam factores positivos, nas contas de uma caçada de grandes números... 

Ainda assim o resultado não foi nada mau!

12 coelhos e 1 lebre, para um grupo de 6 espingardas, e caçando sem portas.



(Em cima da esq. para dir.: Manuel Palma e José da Encarnação, os nossos guias. Ismael Pereira, Vitor Correia, Arlindo Brogueira, Luís Gabriel, e Sr. Armando Gomes. Em Baixo: Luís Simões, Humberto Felícissimo e Daniel Gomes)


Quanto ao grupo, um conjunto de amigos já de longa data, e embora não cacemos todos os dias, entendemo-nos muito bem. Apenas 6 espingardas para manobrarmos com flexibilidade e apesar de alguns estarem ainda pouco rotinados nos coelhos esta época (como é o meu caso!), após alguns lances menos bem conseguidos, lá se afinaram os azimutes. Sendo certo, que "as estevas comem sempre muito chumbo", como se costuma dizer. 


Os Podengos caçaram muito bem mesmo os ainda secos estevais, característivos do Baixo Alentejo, e entre os barrancos e cerros "estaladiços", que nos deram a caçar, mostraram porque são o grande cão coelheiro Português, oferecendo ao grupo, muitos lances mesmo, durante toda a manhã e resistindo rijos até à ordem de recolher.

Depois...seguiu-se o almoço e o convívio!

Combinamos entre todos levar almoço partilhado, como fazemos a maioria das vezes, evitando kms adicionais, perda de tempo no regresso, e uma despesa mais... Por outro lado, parece-me também que é sempre mais íntimo. 

As jornadas de Caça proporcionam-nos alguns momentos únicos, com amigos que não vê-mos todos os dias, e essa é também um das partes boas destas jornadas... aproveitando-se para colocar a conversa em dia, e por vezes planear logo uma ou outra jornada adiante. 


(á mesa depois da caçada...fazendo um almoço partilhado!)


(A equipa da Serra d`Aire! ...com os meus amigos Vitor Correia, Humberto Felicíssimo e o meu filho Luís)

(Com o meu amigo Daniel Gomes e o seu Pai, que nos acompanha sempre nestas caçadas!)


(três gerações de caçadores!)




(os Podengos muito mais calmos agora no regresso a casa!)

Uma jornada que me deixou, como sempre, de alma cheia!

Até à próxima amigos, grande abraço,