quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Caçada na ZCM de Mértola

(19/11/2017)

Caçar em Mértola é sempre motivo de grande expectativa e de um grande prazer.


Há já vários anos que o faço, e no Domingo passado acompanhado de alguns amigos caçamos de salto às perdizes bravas das Barreiras do rio Oeiras (antes de se encontrar com o Guadiana). 

Terreno muito dobrado e íngreme, terreno e estevais quase em secura absoluta a juntar a tempo muito quente resultaram numa caçada dura, em linha com as anteriores até ao momento…



O resultado foi constituído por 16 perdizes e 3 coelhos (19 peças) para 19 espingardas (uma peça a cada caçador), que constituíam a equipa que caçou nessa manhã. Ainda assim até ligeiramente melhor que algumas caçadas anteriores onde fruto das condições tão adversas não se tem conseguido nalgumas delas uma peça por caçador.

Pessoalmente, “calharam-me” 2 perdizes e 1 coelho com todos os lances resolvidos ao primeiro tiro. A Bolota, a Epagneul Breton fêmea que levei fez-me um cobro fantástico, ao primeiro dos dois grandes perdigões que cobrei, e por isso tinha razão para estar bastante satisfeito.

Por fim, como amante daquela zona de caça, amigo de vários companheiros dali, o almoço no “Quartel General” de Sapos, constitui um momento de convívio único e sempre ponto alto da jornada.




Aos amigos de Mértola, e aos amigos cá de cima que me acompanharam (O Zé o Humberto, o André e o Luís), esperemos que para o ano haja mais! E que a caça nos continue a dar assim prazer e a juntar-nos.


Grande abraço,

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Caçada no Ervedal (Avis)

(18/11/2017)

Ervedal é uma Freguesia do Concelho de Avis. Quando no início de Novembro o meu amigo Jorge Barreiras me convidou para Caçar no Ervedal às Perdizes e Lebres não foi possível aceder ao seu convite (cobraram nessa caçada 23 perdizes e 9 lebres!). 



No entanto, ficou de imediato combinado que tentaríamos assim que possível dar lá um saltinho e fazer uma manhã agradável de caça com poucas espingardas. E assim foi, acabando por se proporcionar logo no fim de semana seguinte. 

Assim, no fim de semana passado na companhia da sua esposa (Sandra), do César, do Sr. Jorge e do Sr. Carlos (de Ervedal) e que nos serviu de Guia lá nos fizémos ao terreno. Para mim era estreia absoluta por ali e gostei bastante do terreno. Apesar de termos visto pouca caça, ainda assim, 2 lebres, 4 perdizes e 2 ou 3 codornizes, das quais se cobraram apenas 2 perdizes (pela Sr. Carlos a quem ainda saiu uma lebre e um codorniz) e uma codorniz (a primeira codorniz da Sandra e que mereceu uma foto para mais tarde recordar).


(2017 11 18 - Primeira Codorniz da Sandra. Ervedal, Avis)

Ao resto da equipa, restou a bucha e o habitual convívio. Já no regresso o excelente almoço em Ponte de Sor, no D. Fernando, onde comemos um magnifico Lúcio-Perca grelhado compôs o resto de uma muito boa recordação.




Obrigado amigos, foi como sempre um prazer enorme acompanhar-vos e caçar convosco!

Grande abraço e até uma próxima,

Luís Simões

domingo, 12 de novembro de 2017

Caçada aos Coelhos em S. João dos Caldeireiros - Mértola


(2017/11/11)

A jornada de hoje teve lugar na Herdade de Santa Maria que já havíamos visitado em finais de Setembro. Logicamente, que mais de um mês depois, período em que ocorreram outras caçadas aos coelhos, concedidas pela Propriedade a outros grupos, e a não ocorrência de qualquer chuva até ao momento, não deixavam antecipar um resultado muito animador.

No entanto, para quem a Caça é um ritual (nunca acabado), e muito mais que uma jornada isolada, ou um resultado menos conseguido, dias como estes são para mim verdadeiramente “Sagrados” e parte de um percurso. Na vida nem tudo são “dias de festa” ou de “grande satisfação”. Por isso mantivemos a data da caçada.

Tudo havia começado já com a “chamada” a alguns amigos com quem não caçamos habitualmente. Apesar dos “habitués” (que vão sempre), existem aqueles que por um motivo ou outro conseguimos combinar apenas uma caçada de vez em quando, mas que aproveitamentos nestes dias para nos voltar a encontrar. Como por exemplo o meu amigo Daniel Gomes de Marinha das Ondas (Figueira da Foz).

E logo aí são sempre dias especiais.

Depois, no nosso caso a viagem começa cedo, e as três horas e meia de Pedrógão d`Aire até à chegada a S. João dos Caldeireiros promovem sempre uma cumplicidade em muitos casos já existente, mas que se perpetua, mais do que entre amantes da Caça, entre amigos.

À chegada, logo nos “cumprimentos” ao pessoal dali, dou conta da estima, que lhes tenho, e da forma afável com que também nos tratam. É como se fossemos velhos amigos ou mesmo parentes, que pela distância que nos separa, não nos conseguimos ver com a frequência que a nossa “ligação” o merecia.

Já a Caçar, e procurando nunca me distrair, nem dos colegas, nem dos cães, dou por mim a vaguear na vastidão daquelas paisagens. Foge-me a mente de uma forma abstrata para a imensidão e beleza do que os olhos alcançam. Não é que pense em nada em particular mas o que os olhos vêm deixa-me obviamente encantado. E esses momentos de liberdade são algo de único nestes dias.




Seguem-se os lances de caça de permeio, algumas ladras, uns tiros errados e outros de eleição... gravamos uns e outros na nossa mente. E ambos nos ajudam a ser melhores Caçadores e Colegas. Uns, pela humildade de quem falha, outros, pela satisfação madura de quem coleciona bons lances de caça, por prazer próprio. Os lances proporcionados pelos nossos cães são a êxtase final e deixam-nos mais satisfação que qualquer façanha pessoal.


(Resultado final: 9 coelhos e 1 lebre)



Seguem-se depois as despedidas e os votos de regresso, que esperamos intimamente seja o mais rapidamente possível. Pelo menos assim o sentimos no momento.
Ao almoço damos largas à revisão de toda a jornada de caça com os colegas e lance a lance recapitulamos o que fizemos bem, o que poderíamos ter feito melhor e nalguns casos apenas pelo prazer de recordar tudo timtim por timtim, porque o prazer é mesmo esse, continuar a caçar, mas à mesa.




Desta vez o almoço estava marcado para Sapos, na “Taberna da Ti Luciana”, uma referência. A Ti Luciana continua a ter uma mão abençoada na cozinha. Começando nas "moelinhas" preparadas para entradas, a Sopa de pão em Caldo de cabidela, e a Galinha de cabidela servida depois, acompanhada, quer por arroz, quer por batata estava como sempre divinal. O Marmelo cozido servido à sobremesa, e o nógodo apresentado em folhas de laranjeira, irrecusável. 



Para além de termos cantado os Parabéns ao meu filho Luis, pois era o dia do seu aniversário, fiquei anda muito satisfeito pela visita do amigo Alcario, de Mértola, a quem tinha convidado a juntar-se connosco, senão para almoçar, pelo menos para a sobremesa e café.


Por fim, a sempre ainda mais longa viagem de regresso, mas onde sempre surgem também, ainda antes de chegar, as ideias para uma próxima vinda, é mais um ponto de convívio e de conversa. "Caçar" é por tudo isto, um ritual sagrado, que como, a mim, a nós, faz mover milhares de caçadores a nível nacional todos os fins de semana. Uma paixão que nos está no sangue, e que ficará também nos genes dos mais novos que nos acompanham e lhe darão continuidade.



Grande abraço amigos e até um dia destes,
(a Caça é uma Paixão!)

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

4.ª Exposição Canina Especializada de Raças Portuguesas do Cartaxo

(05/11/2017)

Caju do Rio da Fonte, um Podengos adquirido na intenção de poder assumir o papel de reprodutor no Canil de Pedrógão d`Aire e que tem mostrado excelentes aptidões na caça, e evoluído morfologicamente a um nível também muito bom.




(Fotos de Ana Catarina Alves)


No passado domingo participamos na 4.ª Exposição Canina Especializada de Raças Portuguesas do Cartaxo onde obteve 1º Excelente, e respectivo CAC (sob julgamento do Juíz José Barraca Ribeiro), facto que me deixou muito satisfeito.





Abraço amigos,