quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Tapada Nacional de Mafra – Sabores da Tapada Real!

De 07 a 17 de Fevereiro irá decorrer a 9ª Edição da ”Sabores da Tapada Real”, mostra gastronómica que coloca em destaque entre outros produtos da região, os pratos de carne de Caça (Gamo e Javali).

A carne de Gamo e Javali é proveniente da Tapada Nacional de Mafra (um dos promotores do evento) na sequência das necessárias acções de Gestão Cinegética, efectuadas uns dias antes. Estas acções são imprescindíveis na Gestão das populações de Gamo e Javali da TNM, assegurando o equílibrio ecológico e renovação das espécies, dada a inexistência de predadores naturais.
Simpaticamente, a Tapada Nacional de Mafra apela à participação dos caçadores habituais nestas acções. Durante essas manhãs, a Tapada é divida em três áreas, cada uma delas dada a cada um dos três caçadores que irão caçar em simultâneo nessa mesma manhã.
Desta vez voltei a ser acompanhado pelo Guia Diogo Gonçalves, um jovem guia, muito caçador, e que terá seguramente um futuro na Caça. A zona que nos calhou em sorte, a mais “dobrada” e “fechada”, e mais inacessível, ofereceu-nos por isso uma manhã inteira a pé. Nesta fase da época, e com os bichos muito esquivos, tivemos de recorrer forçosamente a alguns tiros de longa distância, em que a CZ 550 .243 FS se portou maravilhosamente. O resultado foi consequentemente uma jornada (muito) agradável, em que sem ser seguramente fácil, e já sobre as duas da tarde chegámos ao nosso cupo (de três animais). Desta feita, apenas constituído por Gamos, ainda que logo de manhã tenhamos visto dois javalis de porte médio (os únicos que vimos!), no entanto um grupo de fêmeas em alerta “levou-os” também. Lindíssimos também alguns Gamos Trofeu e Veados que vimos e que não eram "elegíveis" no âmbito da nossa jornada, mas que acrescentam sempre grande beleza (e "apetite" de voltar). 
(O primeiro. Gamo selectivo abatido a cerca de 200 m)

(O segundo. Gamela abatida após um primeiro tiro falhado a cerca de 150 m, e que me permite um segundo tiro mais próximo, a cerca de 80-100 m).
E como não hà duas sem três...

(O terceiro. Gamela abatida a cerca de 250 m (!). Um tiro final que me deixou uma satisfação enorme, e que deixou o animal “seco”).
Uma palavra de amizade aos outros dois caçadores presentes, João Paulo Faria e Miguel Lopes, que como eu conseguiram igualmente o seu cupo (e ainda mais cedo). Ao Engº Pedro Carrilho, aos Guias Vitor Claro e Diogo Gonçalves o meu obrigado e apreço pela forma bem organizada como conduzem estas acções.

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