Em termos de caça aos tordos no sopé da Serra d`Aire, a
época foi relativamente irregular, o que já vem sendo uma tendência nos últimos
anos.
Sendo certo que irregular ali, significa apenas ter de procurar cada vez
melhor um local de maior crença onde os tordos estejam fixos por condições de
alimentação mais propícias.
Não há dúvida que de ano para ano os tordos são em
média, menos, ainda que caçados mais “afincadamente”. As razões para isso, são no
meu entender, a escassez associada às outras espécies e um legião muito maior
de caçadores que se lhes dedicam, mais bem equipados, com melhores armas,
cartuchos, e dispostos a procurá-los, se necessário vários dias antes das
caçadas, por forma a assegurarem uma jornada bem sucedida. De ano para ano, o
trafego de pick-ups, moto-quatros, etc. nas vésperas de jornadas mostra-se
maior, para não dizer impressionante, levando a algumas estradas de terra a
parecer pistas de “rally”, de tão batidas que ficam. Para quem gosta de caçar
em relativo sossego, conseguir “fugir” desses itinerários principais dá cada
vez mais trabalho.
Este ano pouco choveu, e a área alagada,
seja no Vale do Tejo, seja dos seus afluentes, pouca ou nenhuma, traduzindo-se
por uma muito maior área disponível de alimentação, e seguramente até muito mais
rica do que a Serra d`Aire consegue oferecer nestas condições. É de salientar
que em anos desses (mais enxutos), e como foi o caso este ano, o tordo, nem
sequer ocupa as zonas altas, da raia da Serra, essencialmente de mato
(carrasqueira, azinho, medronho, zambujeiro, etc.), e pinhal, mas as zonas mais
baixas, de vales fundos, de olival e figueiral, ainda que abandonados nalguns
casos, por serem mais sombrios, e aguentarem mais humidade e o solo mais
propício ao desenvolvimento do cardápio de bichitos de que se alimentam.
Ainda assim, a época permitiu várias jornadas com boa
densidade de tordos, e excelentes recordações.
(Um grupo de longa data, com alguns estreantes estes ano!)
Para concluir, a despedida deste ano não poderia ter sido
melhor!
Como é hàbito hà largos anos, recebi vários amigos, coisa
que me deixa sempre enorme satisfação. Como costumo dizer “a Caça é bonita, mas
a amizade é muito melhor”. Os tordos deram ainda para “brincar”, e proporcionar
uma manhã agradável, o que contribui sempre, para uma ainda melhor disposição
ao almoço.
Como não podia deixar de ser, tenho de agradecer à minha família, que sempre teve gosto em receber os meus amigos e proporcionar estes dias.
Colocada a conversa em dia, e feitas as promessas de novos “encontros”, no global fica o sentimento de mais uma boa recordação!
(Uma boa recordação!)
Como não podia deixar de ser, tenho de agradecer à minha família, que sempre teve gosto em receber os meus amigos e proporcionar estes dias.
Colocada a conversa em dia, e feitas as promessas de novos “encontros”, no global fica o sentimento de mais uma boa recordação!
Obrigado amigos, até um dia destes,
foi um prazer tê-los em Pedrógão.
foi um prazer tê-los em Pedrógão.
Grande abraço,
Luis Simões
Boas Luís, só para dizer obrigado por mais um excelente convívio. Os tordos foram benvindos, mas mesmo o que importou foi o re(encontro). Obrigado. Abraço
ResponderEliminarOlá Gabriel,
ResponderEliminarfoi sem dúvida uma jornada bem passada.
Também gostei de vos voltar a ver.
Para o ano hà mais se Deus quiser.
Seguimos em contacto.
Grande abraço,