Mais uma alerta. De acordo com artigo de 29 de Novembro de 2015 publicado no Diário de Notícias e sustentado no relatório "Alterações Climáticas, Impactos e Vulnerabilidades na Europa", publicado em 2012 pela Agência Europeia do Ambiente, como mostram todos os cenários climáticos traçados pelos cientistas, a Península Ibérica será uma das regiões europeias mais afetadas pelas mudanças climáticas.
Consulte o artigo completo em:
http://www.dn.pt/sociedade/interior/peninsula-iberica-e-das-regioes-europeias-mais-afetadas-pela-mudanca-climatica-4907110.html
Neste relatório, a Peninsula Ibérica concentra a maior lista de consequências negativas e Portugal surge como um dos países com maior vulnerabilidade às alterações climáticas.
(E reparem na imagem de satélite como estamos a ficar semelhantes ao Norte de Africa!)
Desde Janeiro de 2015, no âmbito do projeto ClimaAdapt.Local, a cargo de Filipe Duarte Santos (Coordenador científico do projecto), 26 municípios de todo o país serão dotados de estratégias específicas de adaptação às alterações climáticas, e encontram-se num processo de formação de técnicos das respectivas Câmaras nesta área.
Infelizmente, também na Gestão Cinegética e na Caça teremos de contar com os efeitos das alterações climáticas (e que já são mais do que evidentes, para quem mantém uma presença assídua no campo durante as últimas décadas).
Não estar despertos para esta realidade, não desenvolver esforços de adaptação e de escolha das melhores estratégias no sentido de benefeciar os habitats, e em consequência, as espécies e a biodiversidade é simplesmente assistir à degradação dos nossos campos, e daquilo que conhecemos até aqui, no que toca à Fauna, à Flora... e logicamente à Actividade Cinegética.
Para além do impacto severo nas espécies sedentárias, julgo que em termos de migratórias também muito ficará explicado, através das alterações climáticas, caso dos pombos, tordos, galinholas, rolas, codornizes e patos.
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